O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na semana passada que o número de desempregados no Brasil chegou a 13,7 milhões de pessoas. Mesmo com os sinais de tímida recuperação econômica e as tentativas do governo de gerar novos postos de trabalho através de medidas como, por exemplo, a Reforma Trabalhista, vários setores da indústria e do comércio não reagem e o número de pessoas que está procurando emprego continua crescendo.
Mas, como diz o ditado, "não há nada que esteja ruim que não possa piorar" e os números coletados pelo pesquisador Fredy Machado para o livro É possível se reinventar e integrar a vida pessoal e profissional, da Editora Saraiva, reforçaram isso. Segundo sua pesquisa, 40% dos executivos brasileiros está infeliz no trabalho e 64% gostaria de fazer algo diferente do que faz hoje para ser mais feliz.
Como combater a infelicidade?
A pesquisa realizada num universo com mais de 300 profissionais, em 21 estados brasileiros e também fora do país através do aplicativo Survey Monkey, revelou que muitos deles se sentem infelizes por não conseguir "dar conta" de tudo que tem pra fazer. Fredy Machado, por sua vez, alerta para o perigo de trabalhar demais. Ele relata que já passou por um burnout e que agora trabalha para evitar que as pessoas tenham que passar pela mesma coisa:
A solução apontada pelo pesquisador, no entanto, é tentar harmonizar a vida profissional com a vida pessoal.
Outra saída para a sensação de infelicidade no trabalho que Fredy Machado indica é a necessidade de ter um objetivo maior na vida. Segundo ele, um dos maiores motivos que geram insatisfação com a função que os profissionais executam é a falta de clareza no propósito daquilo que estão fazendo, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. Ele, porém, é otimista a respeito disso:
Fonte: Ig